terça-feira, 6 de junho de 2006

(In)Definição

Sinto-me tão pequena, como que reduzida a uma minúscula bola de ping-pong... Mas esta sensação não se deve à minha pequenez nem à minha palidez, mas sim ao sentimento de estar a ser empurrada de um lado para o outro e vice-versa, sem fim à vista.

Promessas... Odeio promessas... Já lá vai o tempo em que me prometiam algo e cumpriam, como se a própria vida dependesse disso. Agora, o verbo "prometer" é um mono na gramática portuguesa, que anda de mão dada com "amar".

2 comentários:

Anónimo disse...

Paulo Gonzo


Sei-te de Cor


sei de cor
cada traço do teu rosto, do teu olhar
cada sombra da tua voz e cada silencio,
cada gesto que tu faças,
meu amor sei-te de cor

sei cada capricho teu e o que nao dizes
ou preferes calar, deixa-me adivinhar
nao digas que o louco sou eu
se for tanto melhor
amor sei-te de cor

sei porque becos te escondes,
sei ao pormenor o teu melhor e o pior
sei de ti mais do que queria
numa palavra diria
sei-te de cor.

sei cada capricho teu e o que nao dizes
ou preferes calar deixa-me adivinhar
nao digas que o louco sou eu
se for tanto melhor
amor sei-te de cor

sei de cor cada traço do teu rosto, do teu olhar
cada sombra da tua voz e cada silencio,
cada gesto que tu faças
meu amor sei-te de cor

DivineGirl disse...

Tenho por hábito ficar grata por todos os comentários que me deixam, e este é mais um que tenho de agradecer. Contudo, e pela natureza das palavras utilizadas por Paulo Gonzo nesta magnífica canção, gostaria de saber quem é o autor de tal comentário.