terça-feira, 6 de novembro de 2007

Segredo...

Não será falta de tempo… Tão pouco será falta de histórias para contar…

No máximo, falta de apetite, pois a inspiração está à minha espera, sempre, na esquina do computador mais próximo.

De tudo o que poderia contar, poucos são os episódios dos quais me sinto à vontade para falar sem medos de discriminações, de ter um dedo aponte sempre a condenar-me por algo menos correcto que possa estar a fazer.

Não tenho vergonha, nem tão pouco tenho sentimento de culpa sobre as minhas atitudes, pensamentos, aventuras, amores e desamores...

Sempre que amo, faço-o com o coração e coloco nesse sentimento uma entrega total e incondicional. Amo porque amo, e não porque quero ou gosto...

Penso com o coração, quase sempre. Isso tem a desvantagem de querer sempre ser humana nas minhas atitudes, embora muitas vezes não possamos ser totalmente correctos, pois entre duas decisões, nenhuma é mais certa que a outra.

Ajo sem pensar nas consequências. A única coisa que me importa é o presente, o dia de hoje. Amanhã, poderei sofrer as consequências de um acto irreflectido, mas prefiro isso à incerteza do que poderia ter sido. Arrisco tudo, mesmo tento absolutamente tudo a perder.

1 comentário:

Anónimo disse...

Vale a pena gozar o dia-a-dia para sofrer consequências que possivelmente podiam ser evitadas? Não sei se é assim...

Gozar...não, SABOREAR tudo o que nos acontece é muito importante! Deixar o coração sobresaltar-se...mas sempre com o pensamento claro o que isso pode causar no dia de amanhã...ao meu próximo...a minha família...as pessoas mais chegadas...a pessoa que me significa bastante... e mais importante: o que isso pode causar a mim próprio!