quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Hoje!

Quando releio tudo o que escrevi, penso que não falta nada. Mas depois, deixando os meus dedos correr sobre as teclas, novas palavras, novos sentimento surgem.

Hoje, foi apenas mais um dia. Mas por entre palavras soltas em conversas casuais, surgiram momentos de alegria e uma boa disposição crescente apoderou-se de mim. Hoje, senti-me bem.

Foi um daqueles dias em que parece que nada nos pode abalar. O sol que tão bem soube poderia ser substituído por uma tempestade, que nem isso iria alterar o bem estar que senti neste dia.

Não aconteceu nada de anormal. Não conheci ninguém novo. Não falei com ninguém diferente. Mas as situações aparentemente banais lembraram-me que estou viva, que acordo todos os dias para (felizmente) ir trabalhar, que tenho amigos disponíveis, e que nem o amor impossível faz com que me sinta mal.

Hoje, estou apenas feliz...

domingo, 28 de outubro de 2007

Coração

Mas não foste tu que me deste um coração novo, fui eu que o descobri quando me apaixonei por ti, sabendo ainda e sempre, que nunca poderias fazer parte da minha vida.

Há algo profundamente misterioso no amor.
De outra forma, como nos permitimos a paixões impossíveis, esperas longas e insensatas, e a sonhos megalómanos?
O amor só existe se for quase impossível, se o mundo que nos rodeia o quiser roubar, se a distância o alimentar, se os dias de ausência forem trocados por noites de inesquecível e inigualável prazer.
O amor só subsiste na dúvida, na incerteza, naquele toque que pode ser o último, no abraço que se perde no ar, no derradeiro olhar antes da separação.
O amor é a outra face da felicidade.
A face palpável e possível, a que se materializa num corpo perfeito, em carne, toque, bocas que se colam, mãos que se enrolam, pernas que se entrançam, cabelos, cheiros, beijos e línguas, enquanto o mundo lá fora cúmplice com o nosso prazer, a rodar mais devagar, silenciosamente, enquanto nos oferecemos um ao outro.

http://www.sonhadoremfulltime.blogspot.com/

Vida

À medida que vais crescendo, aprendes que até a única pessoa que seria suposto não te abandonar o fará, provavelmente.

Sofrerás um desgosto de amor, ou muito provavelmente mais do que um, e cada vez será mais doloroso que na vez anterior. Também partirás corações, por isso deves recordar como foi quando alguém quebrou o teu.

Chatear-te-ás com o teu melhor amigo, e talvez também te apaixones por ele.

Culparás um novo amor pelas coisas que um antigo te terá feito.

Chorarás porque o tempo passa depressa demais e perderás alguém que te é muito próximo.

Por isso, guarda imagens que te recordem os bons momentos, ri muito e ama como se nunca tivesses sofrido desgostos porque cada 60 segundo que passamos chateados ou preocupados é um minuto de felicidade que nunca recuperaremos.

domingo, 21 de outubro de 2007





Hojé, não é nenhum dia especial. Não tenho novidades para contar. Não tenho simplesmente nada de especial para dizer.

Mas na minha mente existe um turbilhão de ideias ansiosas por explodir, para se tornarem públicas.

Mas depois, surge a minha consciência que me manda ficar bem quietinha, sem dizer palavra alguma...

Mas por mais que me divirta e tente manter um ar feliz, há sempre algo que assombra os meus pensamentos... Uma incerteza, um medo, uma dor, uma ausência...

Como irei saber se estou a agir da forma mais correcta? Como irei perceber quando o momento tiver chegado de tomar uma atitude perante a vida e dizer BASTA!? Como sabemos que somos realmente felizes?

domingo, 14 de outubro de 2007

Fim... de semana


O fim-de-semana traz sempre imensa coisa boa...

Oportunidade de descansar, de sair sem horas para chegar a casa, companhias agradáveis...

Também traz música, alegrias, amor no ar...

Vêem-se casais felizes, abraçados, apaixonados...

E no outro canto da sala, estamos nós, sozinhos, à espera do dia em que essa será também uma realidade nas nossas vidas, e em que naquela foto estaremos nós com aquela pessoa, com aquele ar feliz...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Sexta-feira...


Quero...



Não quero de alguém fortunas. Nem tão pouco quero presentes, ou nada material.
Quero apenas sinceridade... Se o amor existir também, melhor.
Não quero nada físico, mas se existir, quero que seja amor.
Quero que haja paixão, devoção.
Quero tempo para mim, e tempo para nós... Sem ter de ouvir algo do género: "Se não tiver mais
nada que fazer, vou ter contigo!". Prefiro algo do tipo: "Se não queres estar comigo, arranjo mais
que fazer!"
Quero alegria, felicidade.
Dispenso a possessão e o ciúme doentio, mas quero sentir que a pitada de ciúme existe, sem atrapalhar...
Quero deitar-me a pensar nessa pessoa, e acordar ao seu lado...
Não quero promessas, mas quero garantias...
Quero a minha liberdade, mas quero estar sempre com ele...
Quero o seu abraço, e não apenas o olhar...
Quero fazer loucuras, mas não me quero arriscar...
Quero amor, ou como Rita Lee diria:

"Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela
Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom...
Amor é do bem...
Amor sem sexo,
É amizade
Sexo sem amor,
É vontade
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes,
Amor depois
Sexo vem dos outros,
E vai embora
Amor vem de nós,
E demora
Amor é isso,
Sexo é aquilo
E coisa e tal...
E tal e coisa..."
Porque não ter a mistura dos dois?

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Falando na primeira pessoa




Sou geminiana. E falar de mim é como falar de qualquer outro Gémeos...

Examino o mundo através do intelecto. Sinto necessidade de adquirir um volume imenso de informação, e daí vem a minha facilidade de comunicação, tanto verbal como escrita. Considero-me inteligente e astuta. Adoro aprender.
Gosto de estudar de tudo um pouco. Sou analítica e versátil, mas a minha maneira de estudar é mais superficial.

Tenho frequentemente uma natureza dupla que me permite ver os dois lados de um problema mas também posso ser volúvel e inquieta.

Adapto-me facilmente e consigo resolver várias tarefas simultaneamente. Sei como argumentar com outras pessoas mas ao mesmo tempo posso mudar de ideias com facilidade e parecer ingrata.

Apesar de ser uma comunicadora astuta e criativa, também sou malandra e distraio-me com facilidade.

Interesso-me por comunicação como uma maneira de fazer amizades e aprender outras coisas.

Sou charmosa e ajo de maneira adequada e geralmente tenho muitos amigos e conhecidos em todas as áreas. Mas por vezes posso parecer fofoqueira e intriguista.

A minha facilidade de adaptação a novos desafios pode ser erroneamente interpretada como oportunismo. O meu interesse por vários assuntos demonstra que sou flexível e curiosa mas, por vezes, tenho dificuldade em concentrar-me e tomar decisões.

Quando me deparo com um projecto novo, a minha capacidade mental faz com que embarque nessa aventura imediatamente. Embora a liderança não seja o meu ponto forte, a minha rapidez de raciocínio e a minha mentalidade aberta fazem com que contribua com ideias importantes para projectos aos quais me associe.

A minha capacidade lógica e a maneira objectiva como vejo as coisas ajudam-me a ver para além da barreira imposta pelos conflitos emocionais dos outros. No entanto, isso pode parecer frio e pouco prático para algumas pessoas.

A minha consciência e a forma intelectual como abordo os meus problemas ajudam-me na vida.

Provavelmente por causa das «duas cabeças» associadas aos geminianos, tendo a ser inconstante, a mudar de interesses com frequência, a ser dispersa e irritável.

Porque conversar é uma das minhas actividades favoritas, gosto de jantar com os amigos e a minha orientação literária e inquisitiva faz com que também goste de actividades culturais.

Nas relações amorosas, sou brincalhona e dedicada.

Acredito que o meu poder reside na minha capacidade intelectual e na comunicação. Consigo analisar ideias complexas e comunicá-las com clareza a outras pessoas.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

26 de Agosto

Neste dia, escrevi sobre a desilusão que nos invade quando descobrimos algo a respeito de alguém em quem muito confiamos. Nessa "crítica", baseei-me nos padrões de lógica de toda uma civilização, e não me dei ao trabalho de perceber verdadeiramente o teor do que me estava a ser dito.

Sobre o melhor pano cai a nódoa... Quem somos nós para criticar? Mais tarde ou mais cedo, acabamos por entender o quão injusto fomos, e o quão injustos outros poderão ser se soubesses o que temos feito...

Obrigada pela mensagem primito. Deixei realmente de acreditar no que escrevi pelos motivos que ambos sabemos. Tal como disseste, "A vida está recheada de encontros e desencontros. Nem sempre somos o suficientemente fortes para agir da forma mais correcta, e acabamos por seguir os nossos instintos mais selvegens, por sinal os mais difíceis de controlar..."

Desculpa o julgamento demasiado leviano que fiz. E obrigada pela tua sincera amizade.

domingo, 7 de outubro de 2007

Autopsicografia

Não pára de se repetir na minha mente este poema de Fernando Pessoa. Não sei explicar porquê, mas talvez tenha apenas de ler nas entrelinhas destes versos para descobrir a resposta a todas as minhas dúvidas...

"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração."

Fernando Pessoa

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Segunda-feira


A segunda-feira é considerada por muitos pior dia da semana. Depois de um fim-de-semana de excessos, este é o primeiro dia em que nos levantamos cedo e assumimos a responsabilidade de mais uma semana de trabalho.
Para mim, a segunda-feira sempre foi um dia comum. Não me preocupa levantar se manhã e dar as boas vindas a cinco dias de labor (sendo que esta semana serão apenas quatro!).
Contudo, esta semana é para mim muito especial. Comecei a trabalhar numa nova empresa, a integrar-me numa nova equipa. E não me custou de todo a levantar e encarar este dia como um dos mais belos dias do ano.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Estranho Povo


O ser humano é o ser mais confuso que existe. E estou a falar por mim...

Nunca estamos satisfeitos com nada. Se não temos trabalho, é porque não temos trabalho. Mas quando o temos, a sempre algo de que nos queixamos.

Um grande amigo meu diz que isso é o espírito "português", pois somos o povo mais insatisfeito que existe. Nunca estamos bem, mas em vez de gastar as energias emendando o que está mal, preocupamo-nos em lamentar incessantemente o que nos desagrada.

Mas nem me considero uma pessoa assim tão pessimista, com espírito negativo... Chateia-me de facto passar 8h em pé sem fazer nada, terminando o dia com uma dor de costas insuportável. Mas esforço-me por manter um sorriso e esbanjar simpatia para agradar a quem po ali passa. Afinal, essa é a principal função de uma promotora. E embora este trabalho seja temporário e eu não tenha propriamente necessidade de agradar a quem me contratou, prefiro fazer o que tenho a fazer com um mínimo de perfeição.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A importância do sorriso



O sorriso não é o mesmo que o riso. Separa-os um fosso tão grande como o que separa as lágrimas silenciosas, diante de um desgosto, dos gritos histéricos e lancinantes de quem não sabe dominar-se. Bergson escreveu: "O riso é algo que irrompe num estrondo e vai retumbando como o trovão na montanha, num eco que, no entanto, não chega ao infinito". O sorriso, pelo contrário é silencioso como chuva mansa que cai e fertiliza a terra ou como brisa suave que acaricia e refresca o rosto. Enquanto o riso é extroversão, o sorriso desvenda delicadamente o interior de quem sorri.



O poder do sorriso é grande, e saber sorrir é algo de muito importante. Antoine de Saint-Exupéry diz: "No momento em que sorrimos para alguém, descobrimo-lo como pessoa, e a resposta do seu sorriso quer dizer que nós também somos pessoa para ele".



O sorriso traduz, geralmente, um estado de alma; é um convite a entrar na intimidade de alguém, a participar do que lhe vai no íntimo. É por isso que o homem é o únic


o animal que sorri; e, como é dotado de inteligência e vontade, pode sorrir quando tudo vai bem ou sorrir mesmo que as coisas corram menos bem - tudo se resume na harmonia interior.



O sorriso é o que primeiro acontece quando um rapaz e uma rapariga se olham e se enamoram. Não sabem explicar por que se enamoram, mas é-lhes impossível deixar de sorrir um para o outro, num sorriso cúmplice de quem não precisa de palavras para dizer o que sente. Se o enamoramento continua vem a fase em que, juntos, acham graça a tudo, sem prestarem atenção a nada do que os rodeia. Então, por vezes o seu sorriso muda-se em riso estrondoso, mas cristalino manifestando toda a força da sua juventude. Se o enamoramento leva ao namoro e este ao amor que conduz ao casamento estável, então saber sorrir é fundamental para vencer o desgaste da rotina do dia a dia e para evitar o afastamento de dois seres que, vivendo muito perto, estão interiormente afastados - não estão em sintonia.



É pois muito importante saber sorrir. Um sorriso pode dissipar uma angústia, se for simpático, ou aumentá-la se for sarcástico; pode estimular um trabalho, se for de aprovação, ou desanimar quem trabalha se for cínico; pode criar uma amizade, se for sincero e transparente, ou um afastamento se for hipócrita; pode humilhar de modo irreversível se não for autêntico e espontâneo.



O sorriso pode ser um grande auxiliar na educação. Não o sorriso que pactua com a asneira, mas o sorriso que acompanha uma repreensão justa e que mostra ao visado que, apesar da dureza e firmeza da repreensão, há amizade e compreensão.



Sorrir, porém, pode ser uma tarefa difícil. A dor e o cansaço tornam, por vezes, o sorrir muito árduo. Se há fortaleza interior então há sorriso, mas dorido. Perguntaram um dia a uma doente em grande sofrimento: "Como te sentes?". A resposta foi desconcertante: com um sorriso-dorido respondeu: "dói-me tudo".



Mas como anda desvirtuado o sorriso! Será que podemos chamar sorriso o que vemos no rosto dos que assinam os "tratados de paz e cooperação"? Não, o que vemos não passa de um esgar.
E termino com uma frase que vinha num calendário de bolso que me deram: "Não critique, ajude; não grite, converse; não acuse, ampare e... não se irrite, sorria".

(Maria Fernanda Barroca)

domingo, 23 de setembro de 2007

Indecisão






Timidamente, um sorriso surge. Apenas um sorriso... E sinto-me tão bem!



Depois de uma breve conversa em que mal nos conhecemos, senti um bem-estar interior inqualificável.

Por trás do teu sorriso, confessas a tua vontade de alterar o rumo das coisas.

Se a vontade de virar as costas ao mundo que me maltratou é grande, também me atrai a forma de pensar que tem vindo a despontar em mim, e que me faz querer vencer no meio dos espinhos que já antes me magoaram. Quero provar que, apesar das feridas, consegui espantar o medo e retirei tudo o que havia de bom da mágoa.


Do lado de lá, não sei o que se esconde. Poderão ser tormentos, poderão ser "mares de rosas". Aqui, não sei com o que posso contar, mas tenho a certeza de ter pessoas que me amam e respeitam...


Sei que, seja qual for a minha decisão, terei o teu apoio incondicional. E que a felicidade surgirá, seja sob a forma que for.

(In) Satisfacção


Há momentos na vida que nos trazem um misto de alegria e de tristeza, em proporções surpreendentemente semelhantes.

Ontem, tive oportunidade de sentir algo tão contraditório como os meus próprios pensamentos. Ver uma situação muito desejada enquadrada num contexto intolerável.

E se o facto da situação ser realmente boa me traz imensa alegria, confesso que senti vontade de fugir daquele contexto, de o alterar para outro bem diferente... Mas a vida ensina-nos que nem tudo é como nós idealizamos, e que o processo de "maturação" passa exactamente por termos de abdicar de coisas sem as quais não nos imaginamos.

No momento de alegria, senti-me bem, feliz por estar viva e ter oportunidade de poder experimentar uma sensação tão divina.

No momento de tristeza, senti-me grata por ter o privilégio de viver e ter momentos maus que me fazem dar valor aos bons.

Portanto, estou feliz!

sábado, 22 de setembro de 2007

Identidade


Essas são algumas coisas sem importância e esquisitas a saber sobre mim:

* Eu falo sozinha. Muito. Podem conversar e perguntar-me o que quiserem saber de mim durante o meu sono, que eu conto e nem me lembro do que contei no dia seguinte.

* Odeio que me interrompam quando estou a falar!

* Não aprecio salada de tomate, mas adoro o molho que fica depois no prato.

* Gosto muito de ler, principalmente romances, e adoro comprar livros.

* Odeio ir ao médico, só vou quando estou morrendo (sobretudo se falarmos de dentistas...).

* Não sou fotogênica, talvez por odiar que me fotografem! .

* Esqueço datas de aniversário. Já cheguei inclusive a esquecer-me do meu.

* Pareço estar longe e sou muito sossegada na maior parte do tempo, mas quando a ansiedade
ataca, sou terrível e insuportável.

* Não uso relógio. A sensação de ver o tempo a passar torna-me irrequieta.

* O meu pai costumava chamar-me "Xani", até ao dia em que lhe pedi para não o fazer.

* Não gosto de ovos fritos.

* Quando fico apaixonada, perco completamente a concentração para a maioria das coisas.

* Um dos meus desportos favoritos é fazer compras.

* Estou sempre com frio nos pés. Durante o verão, gozam muito comigo por andar de meias
quando estou em casa.

* Ouço o "Oceano Pacífico", da RFM, antes de dormir.

* Para acordar, tenho dois despertadores. Se me esquecer de ligar um deles, adormeço com facilidade. E gosto de acordar em cima da hora.

* Tenho medo de alturas e aranhas.

* Adoro surpresas, daquelas que são completamente inesperadas e nos provocam calafrios. Fico durante horas com um sorriso "estúpido" na cara...

* O filme da Disney que mais gosto é "O Rei Leão".

* Adoro o cheiro de incenso, e de estar rodeada de velas acesas no meio da escuridão.

* Sou curiosa e discreta em proporções torturantemente iguais.

* Fecho os olhos pelo menos uma vez enquanto estou a comer um chocolate ou algo que ache muito gostoso.

* Adoro gatos, e costumava levar todos os animais perdidos para casa, até ao dia em que a minha mãe se chateou comigo...

* Quando fico irritada, fico quieta, mas começo as mexer incessantemente as mãos .

* Fico extremamente triste no natal.

* ...

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Desemprego

E eis-me confrontada com a mesma realidade de milhares de pessoas por este mundo fora: o desemprego!

Poderá parecr estranho, mas não estou preocupada com esta situação. Acredito que mais tarde ou mais cedo irá surgir algo bem interessante.

Para já, vou passar 2 semanitas a promover enchitos num hipermercado da Figueira. Depois, logo se vê!

A falta de emprego apenas afecta que se sente afectado por ela, e eu sei que a qualquer momento poderei começar a trabalhar, desde que esteja disposta a sujeitar-me às vagas oferecidas pelo mercado. Se me vir "apertada", posso perfeitamente trabalhar num café ou num qualquer restaurante onde seja necessário haver uma funcionária alegre, bem disposta, simpática... (modéstia à parte, obviamente!)

De qualquer forma, não estou parada à espera que caia algo do céu. Tenho-me empenhado na busca de uma oportunidade. Talvez por isso a preocupação não assombre os meus dias, e o medo de dias cinzentos esteja a léguas...

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Obrigada

Não tenho mais como negar. Estou, de facto, apaixonada. E embora este amor não seja correspondido, posso afirmar que é um sentimento óptimo, que não trocaria por nada. Só ele me faz sentir viva, só ele me ajuda a aguentar as frustrações do dia-a-dia... O facto de não ser correspondida não é fácil, mas o simples facto de sentir que tenho o privilégio de amar me deixa feliz.

Só te peço para não me pedir nada impossível, como esquecer-te! Pede antes ao sol para deixar de brilhar, ou à Terra para deixar de girar... Mas não me peças para apagar este sentimento. Não depois de tudo o que houve... Não tenho rancor do passado. Foste honesto comigo, dizendo que estavas a cometer um erro.

Nem me perguntas se já conheci alguém, porque não é o que quero. Poderia conhecer dezenas de pessoas, neste momento, que nada mudaria o que sinto por ti!

Se por momentos preferi voltar atrás e apagar os nossos encontros, vejo agora que precisei realmente deles. Precisei daquela conversa na praia e tudo o que se seguiu...

Obrigada pela amizade que resta!

domingo, 2 de setembro de 2007

Amor

Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar comigo, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas de quem gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante para mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...
Só quero que o meu sentimento seja valorizado.
Quero poder ter sempre um sorriso estampando no rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu lado.
Quero poder fechar os olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que lhe faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar das minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesma.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para lhe mostrar que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe a minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante para mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Feliz

Felicidade! É o que quero e consigo sentir. Não tenho motivos para me queixar da vida. Não fiz mal a ninguém. Tenho um bom emprego, embora haja melhores. Ganho mais que o salário mínimo nacional. Tenho pelo menos um amigo daqueles mesmo verdadeiros. Tenho uma afilhada linda...

Há momentos maus, sim! Mas vou fazer com que os momentos bons excedam os maus, e os maus irão diminuindo, tenho a certeza...

Recordo momentos em que me senti realmente bem, e vejo que tudo à minha volta era perfeito. Nos dias de ir aos bancos, sei que se estiver bem comigo mesma, tudo à minha volta acontece naturalmente: os semáforos passam a verde, as filas de espera só acontecem atrás de mim e não há cheque que dê problemas... E acredito que isso se deve ao meu estado de espírito naquele momento, que por estar bom atrai o bem.

Basta conseguir multiplicar os momentos de bem estar para este ser realmente o meu estado normal, e tenho a certeza que irei conseguir. Pois o que quero já é meu!