terça-feira, 30 de agosto de 2005

Saudades

Pois é... Ausentei-me do meu agora antigo local de trabalho e fiquei sem tempo e possibilidade para vir à net... E isso deixa-me com saudades!

Mas quando mudamos para melhor, vale sempre a pena o sacrifício...

Sempre que tiver oportunidade, prometo vir cá dar notícias!

segunda-feira, 22 de agosto de 2005

sexta-feira, 19 de agosto de 2005

quarta-feira, 17 de agosto de 2005

Sentido de Humor



Será que somos todos como o Calvin descreve e perdemos o sentido de humor à medida que envelhecemos?

Será que chegamos a uma idade em que deixamos de saber rir, brincar, "gozar" a vida??

É importante sabermos distinguir as situações idiotas das situações estúpidas... Mas não devemos esquecer de ver sempre o lado bom das coisas, o lado mais divertido e por vezes, mais conveniente... Se levarmos a vida a rir, correrremos o risco de encontrar a felicidade. Mas não devemos exagerar para não sermos vistos como idiotas ou despreocupados!

terça-feira, 16 de agosto de 2005

Desculpa...


Este fim-de-semana, mais do que nunca, sinto que fui muito injusta contigo... Pensei mais em mim do que propriamente em nós! Olhei para os meus interesses, para as minhas vontades, para as minhas necessidades, esquecendo que também tens vida própria... E lamento tanto ter sido tão infantil...
Sempre critiquei as pessoas que tentam manipular as acções dos outros. Aquelas pessoas que, de certa forma, fazem prevalecer as suas vontades às necessidades alheias... E ontem, ao passear à beira-mar, percebi que estava a ser exactamente como elas: egoísta, egocêntrica, injusta...
O mar, com toda a sua imensidão, ouve o nosso pranto e, de certa forma, oferece-nos respostas. Sempre foi nele que me refugiei para desabafar, para chorar, para rir, para sonhar... E foi sempre ele que me limpou as lágrimas, com o vaivém delicado das suas ondas, que como mãos nos limpam o rosto. Quem me dera ser como ele... Imenso, desconhecido, enigmático, misterioso... E ter sempre forças como ele para me levantar... Como disse o poeta, "sê como as ondas do mar, que apesar de se quebrarem nas rochas encontram sempre forças para recomeçar!"
Sei perfeitamente que o facto de ter aparecido no Bom Sucesso poderá não significar muito para ti, mas quero que saibas que foi muito importante para mim surpreender-te com a minha presença! Quero que saibas que, apesar das minhas acções negativas nos últimos tempos, te adoro como nunca adorei ninguém, e te prezo como nunca prezei ninguém...
Não sei o que viste em mim, nem tão pouco o que continuas a ver, e fico muito lisonjeada por fazeres parte da minha vida, e por partilhares comigo a tua.
Mais uma vez te peço: DESCULPA!

sexta-feira, 12 de agosto de 2005

Eu e você


Eu e você! Não é assim tão complicado, nem é difícil perceber quem de nós dois vai dizer que é impossível o amor acontecer. Se eu disser que não sinto nada, que a estrada sem você é mais segura, sei que você vai rir da minha cara. Eu já conheço o teu sorriso e leio o teu olhar. O teu sorriso é só disfarce, e eu já nem preciso. Sinto dizer que adoro mesmo. Está ruim para disfarçar. Entre nós dois não cabe mais nenhum segredo além do que já combinámos. No vão das coisas que a gente disse, não cabe mais sermos somente amigos. E quando eu falo que já nem quero, a frase fica pelo avesso, meio na contra-mão. E quando finjo que esqueço, eu não esqueci nada. E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais. E te perder de vista assim é ruim de mais. E é por isso que atravesso teu futuro e faço das lembranças um lugar seguro. Não é que eu queira reviver nenhum passado, nem revirar o sentimento revirado, mas toda vez que eu procuro uma saída acabo entrando sem querer na tua vida. Eu procurei qualquer desculpa para não te encarar. Para não dizer, de novo, e sempre a mesma coisa. Falar só por falar: que eu já não estou nem aí para essa conversa, que a história de nós dois não me interessa. Se eu tento esconder meias verdades, você conhece o meu sorriso, lê o meu olhar. Meu sorriso é só disfarce, o que eu já nem preciso.

Futuro sem cor

Há dias mais complicados do que outros... Há uns tempos atrás, escrevi sobre olhar para o passado, e sobre a dificuldades de recordar certas coisas. Hoje, o que me atormenta é o futuro, e as incertezas que ele acarreta.

Gostaria tanto de poder olhar para a frente com esperanças... Mas estar longe de quem amamos é complicado, mesmo quando arranjamos um bocadinho para compensar certas falhas... Fazemos de tudo para nos sentir mais próximos do outro, mas nunca nos sentimos suficientemente preenchidos com os telefonemas, as deslocações aos "locais de trabalho", as idas à net e as actualizações de blogs...

Não há pior solidão que estar no meio de uma multidão e sentirmos a falta de uma pessoa, sentindo-nos deste modo demasiado sós para estarmos animados. Podemos ir para discotecas para ver se o ambiente festivo nos anima, podemos ir às compras ou ver um filme para nos distrairmos, mas quando olhamos para o lado e não está quem nós queremos, nada do que fazemos tem sentido... O filme fica sem cor... Na discoteca, a música é triste... Nas lojas, nada nos agrada...

E resta-nos apenas a esperança de que algo mudará, e de que melhores tempos virão...

segunda-feira, 8 de agosto de 2005

De A a Z

Apesar de já ter feito uma descrição minha recentemente, achei que poderia ser engraçado pegar nas letras do alfabeto e traduzi-las em adjectivos que me descreveriam, muito sucintamente. As palavras que coloquei foram as primeiras ideias que me ocorreram, pois dizem que são, geralmente, as mais sinceras. As letras K, W, X e Y não irão constar dessa minha lista, pois encontrar uma palavra relacionada comigo começada por elas seria forçado e, por isso, pouco sincero.


A - Amiga dos amigos
B - Beijoqueira
C - Ciumenta
D - Doida, mas com medidas
E - Elegante, nas ocasiões
F - Fiel
G - Gulosa
H - Hilariante
I - Inteligente
J - Jovem
L - Lacunosa
M - Mimada
N - Nervosa
O - Observadora
P - Pontual (quando o despertador toca...)
Q - Quieta
R - Respeitadora
S - Sorridente
T - Trabalhadora
U - Única
V - Vaidosa
Z - Zelosa

sexta-feira, 5 de agosto de 2005

Portugal em chamas


Este era o cenário de ontem do nosso pequeno Portugal, o país mais negro nesta altura do ano, em que as únicas manchas brancas não são nuvens, mas o fumo dos incêndios que lavravam no dia 04 de Agosto de 2005 nos concelhos de Aveiro e Leiria.

quinta-feira, 4 de agosto de 2005

Incêndios da minha zona...

Mata nacional de Leiria volta a arder

Dois anos depois, a mata nacional de Leiria voltou, ontem, a arder. Desta vez, as chamas deflagraram perto da praia das Pedras Negras, a poucos metros da Estrada Atlântica, no concelho da Marinha Grande. À hora do alerta, 10.48 horas, não se registavam outros incêndios no distrito de Leiria, pelo que "foi possível mobilizar rapidamente meios suficientes para impedir a propagação do fogo", explicou o comandante distrital dos bombeiros e Protecção Civil, José Manuel Moura.

Os 115 homens de 12 corporações, auxiliados por 27 veículos e cinco meios aéreos - três heli-bombardeiros e dois aviões ligeiros -, rapidamente circunscreveram o incêndio, apesar do intenso vento que se fazia sentir. Pelas 12.30 horas, iniciaram-se os trabalhos de rescaldo. A origem das chamas é desconhecida, tendo estado no local inspectores da Polícia Judiciária. Populares que se encontravam na zona, e que se deslocavam para a praia, levantam suspeitas de crime, lembrando que, em 2003, precisamente a 2 de Agosto, surgiram os primeiros focos de um violento incêndio, que destruiu cerca de 2.600 hectares de pinheiro bravo, cerca de um quinto do total da mata. "Eu não acredito em coincidências...", afirmava um homem.

Na sequência desse fogo, recorde-se, as autoridades identificaram seis suspeitos. Desses, dois eram menores e um nunca foi encontrado, pelo que, apenas foram a julgamento três indivíduos. Foram considerados inimputáveis, em Julho de 2004.

Helena Simão (Jornal de notícias – Edição de 03 de Julho de 2005)

Incêndio destrói viatura dos Voluntários de Leiria
Prejuízo > Perda de pronto-socorro afecta corporação Coincidências > Eclosão de dois incêndios em zonas distintas de Monte Redondo levanta suspeitas

O violento incêndio que assolou segunda-feira o lugar de Graveto, na freguesia de Monte Redondo, vai ficar para sempre na memória dos Bombeiros Voluntários de Leiria, que ali perderam um pronto-socorro ligeiro. A primeira viatura que a corporação viu arder “em combate”. Porque “é de guerra que se trata”, adianta o comandante José Almeida Lopes ao REGIÃO DE LEIRIA.

No Graveto, estiveram casas em perigo, além de uma serração e uma pecuária. Valeu a pronta intervenção de 87 bombeiros de dez corporações, auxiliados por 26 viaturas, um helicóptero e dois aviões ligeiros, num momento em que as condições não poderiam ter sido mais adversas: altas temperaturas, reduzida humidade do ar, ventos muito fortes e terreno sinuoso.

A mudança dos ventos acabou por projectar as chamas para o local identificado, “à partida, como a traseira do incêndio e onde foi colocado o pronto-socorro, impedindo a sua retirada. Os cinco elementos que nele seguiam viram-se obrigados a fugir, tendo uma bombeira sofrido queimaduras ligeiras . “O fenómeno foi de tal modo violento, que impediu o helicóptero de socorrer a viatura”, afirma o comandante.

Segundo Almeida Lopes, que garante terem sido cumpridas todas as normas de segurança, a perda da viatura representa um enorme prejuízo, não tanto pelo valor em causa - cerca de 40 mil euros - que espera ver ressarcido com a sua reposição, mas porque a corporação tem “poucas viaturas ligeiras para o combate a incêndios no norte do concelho”. E porque afectou psicologicamente a corporação.

O comandante levanta ainda suspeitas quanto à origem do incêndio, nomeadamente por ter deflagrado três horas depois de um outro, na mesma zona, mas não tão perto que pudesse resultar de um reacendimento. “Nada tinha a ver com a ocorrência das 13h23”, frisa Almeida Lopes, considerando que a dimensão da área afectada - cerca de oito hectares - não traduz a violência do incêndio que obrigou os bombeiros a “trabalhar no limite”.

Martine Rainho REGIÃO DE LEIRIA, Edição nº3564 de 08 de Julho de 2005

quarta-feira, 3 de agosto de 2005

terça-feira, 2 de agosto de 2005

Fotos...?!


É engraçado como há coisas na vida que parecem tão mal feitas... Passo a explicar:
Odeio que me fotografem, pois nunca gosto do resultado final... Contudo, foi através de uma simples e indesejada fotografia que conheci a pessoa que hoje preenche os meus pensamentos...
Em pequena, achava que tinha jeito para modelo fotográfico, e adorava passar em frente de qualquer objectiva... Se fosse hoje em dia, concerteza apareceria em muitas fotos publicadas na secção dos "Emplastros" da revista masculina FHM. Mas com o tempo, ganhei vergonha e comecei a fugir a sete pés de câmaras fotográficas e de vídeo. Talvez por isso o resultado seja sempre tão desagradável! Nunca somos bons a fazer algo de que não gostamos...
Quem sabe com tempo e paciência não volte a passar por largas sessões fotográficas... Nem que seja apenas para mostrar aqui como é a embalagem que contém a essência que se lê!

Identidade


Essas são algumas coisas sem importância e esquisitas a saber sobre mim:

* Eu falo sozinha. Muito. Podem conversar e perguntar-me o que quiserem saber de mim durante o meu sono, que eu conto e nem me lembro do que contei no dia seguinte.
* Odeio que me interrompam quando estou a falar!
* Não aprecio salada de tomate, mas adoro o molho que fica depois no prato.
* Gosto muito de ler, principalmente romances, e adoro comprar livros.
* Odeio ir ao médico, só vou quando estou morrendo (sobretudo se falarmos de dentistas...).
* Não sou fotogênica, talvez por odiar que me fotografem! .
* Esqueço datas de aniversário. Já cheguei inclusive a esquecer-me do meu.
* Pareço estar longe e sou muito sossegada na maior parte do tempo, mas quando a ansiedade ataca, sou terrível e insuportável.
* Não uso relógio. A sensação de ver o tempo a passar torna-me irrequieta.
* O meu pai costumava chamar-me "Xani", até ao dia em que lhe pedi para não o fazer.
* Não gosto de ovos fritos.
* Quando fico apaixonada, perco completamente a concentração para a maioria das coisas.
* Um dos meus desportos favoritos fazer compras.
* Estou sempre com frio nos pés. Durante o verão, gozam muito comigo por andar de meias quando estou em casa.
* Ouço o "Oceano Pacífico", da RFM, antes de dormir.
* Para acordar, tenho dois despertadores. Se me esquecer de ligar um deles, adormeço com facilidade. E gosto de acordar em cima da hora.
* Tenho medo de alturas e aranhas.
* Adoro surpresas, daquelas que são completamente inesperadas e nos provocam calafrios. Fico durante horas com um sorriso "estúpido" na cara...
* O filme da Disney que mais gosto é "O Rei Leão".
* Adoro o cheiro de incenso, e de estar rodeada de velas acesas no meio da escuridão.
* Sou curiosa e discreta em proporções torturantemente iguais.
* Fecho os olhos pelo menos uma vez enquanto estou a comer um chocolate ou algo que ache muito gostoso.
* Adoro gatos, e costumava levar todos os animais perdidos para casa, até ao dia em que a minha mãe se chateou comigo...
* Quando fico irritada, fico quieta, mas começo as mexer incessantemente as mãos .
* Fico extremamente triste no natal.
* ...

segunda-feira, 1 de agosto de 2005

Mudança


Não deveríamos aceitar um monte de coisas que nos empurram dia-a-dia para o pior de nós mesmos. Porque aos poucos, acreditamos que o pior é só o que temos, e só o que merecemos, e é tão fácil acreditar no pior...

Não deveríamos aceitar ser desrespeitados, maltratados, humilhados, diminuídos. Não deveríamos mesmo aceitar que nos ensinassem como viver, já que viver é uma coisa que toda a gente nasce sabendo. Não deveríamos deixar que nos roubassem o brilho, o sorriso, a vontade, o desejo, e até o que temos de ruim. O que temos devia ser só nosso, para darmos a quem, como, onde e da forma que quiséssemos. E devia ser assim sempre. A nossa vida só nossa.

A mesma vida que nos provoca a vontade de lutar, crescer, respirar, querer, pode ser diminuída em beleza e importância pela falta de vontade de mudar. Mudar, essa coisa que toda a gente devia fazer a todo o momento, mas que, sabe-se lá por quê, esquecemos o caminho, e passamos a temer mais que tudo no mundo.