sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Feliz

Felicidade! É o que quero e consigo sentir. Não tenho motivos para me queixar da vida. Não fiz mal a ninguém. Tenho um bom emprego, embora haja melhores. Ganho mais que o salário mínimo nacional. Tenho pelo menos um amigo daqueles mesmo verdadeiros. Tenho uma afilhada linda...

Há momentos maus, sim! Mas vou fazer com que os momentos bons excedam os maus, e os maus irão diminuindo, tenho a certeza...

Recordo momentos em que me senti realmente bem, e vejo que tudo à minha volta era perfeito. Nos dias de ir aos bancos, sei que se estiver bem comigo mesma, tudo à minha volta acontece naturalmente: os semáforos passam a verde, as filas de espera só acontecem atrás de mim e não há cheque que dê problemas... E acredito que isso se deve ao meu estado de espírito naquele momento, que por estar bom atrai o bem.

Basta conseguir multiplicar os momentos de bem estar para este ser realmente o meu estado normal, e tenho a certeza que irei conseguir. Pois o que quero já é meu!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Os 7 pecados mortais...

GULA: Culpada. Este é um pecado do qual não me livro, embora tenha aprendido a controlá-lo, até certo ponto. Mas quando me apetece algo de menos saudável, penso nisso até matar o desejo…

IRA: Culpada ou inocente? Sinceramente, não sei! Talvez já tenha tido momentos de ira, em que nada nem ninguém me acalma. Mas geralmente este é um sentimento que dirijo para mim mesma… Seja como for, declaro-me culpada!

ORGULHO: Culpada! Sou muito orgulhosa. Mais do que gostaria. E não estou apenas a falar do orgulho de ser ou ter algo, mas também daquele orgulho presunçoso de não pedir perdão, de não dar o “braço a torcer”!

AVAREZA: Apenas utilizo a avareza no sentido da ambição, mas nem essa ambição é desmedida. Dou tudo o que posso a quem precisa, começando pela minha amizade. Não olho a custos quando é necessário e indispensável. Ponho a saúde, a família e os amigos (não necessariamente nesta ordem) à frente de tudo. Prefiro desistir de algo a magoar algum destes elementos. Finalmente: inocente!

INVEJA: Só se for dos pássaros, por voarem tão bem… Cada um tem o que tem, e quem não tem o que pretende tem que lutar. Enquanto se luta, não há tempo a perder com a inveja, cobiça, ciúme. Desta também estou livre: inocente!

LUXÚRIA: Inocentíssima. Sou muito simples e odeio dar nas vistas. Naturalmente, gosto que reparem em mim, mas apenas por quem sou, e por gostarem de estar comigo. Não por exibir algo que não tenha a ver comigo.

PREGUIÇA: Admito… Culpada! É um dos meus maiores defeitos, mas também não é algo que controle a minha vida. Quando meto mãos à obra, não há preguiça que aguente e não gosto de ver ninguém parado a olhar para mim. Mas se puder, numa manhã chuvosa, ficar no conforto do meu leito…

domingo, 26 de agosto de 2007

Desilusão/Mágoa

Desilusão... Mágoa... Os dois sentimentos têm encontro marcado na Esquina da Amizade...

Pensamos conhecer alguém o suficiente para meter a mão no fogo para a defender, mas a determinado momento percebemos que há sempre algo mais para saber. Os ideais que até então eram defendidos foram violados, e deixamos de conhecer o amigo que pensávamos ser tão íntegro e correcto.

Por vezes, basta uma palavra para percebermos que estávamos enganados a seu respeito. Outras vezes, só nos apercebemos do nosso erro após longas conversas, em que nos são reveladas as falhas, os erros...

Não gostamos menos do amigo, mas sentimos uma mágoa imensa por ter acreditado que a vida podia ser perfeita no meio da sua imperfeição. Se um dia acreditámos que a "cara metade", a outra "metade da laranja" existia, de facto, hoje percebemos que esta ideia infantil de felicidade nos foi imposta quando precisávamos de acreditar nela, sem contudo ser verdade que um dia a viríamos a verificar...

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Belchior...

Miserável, vil, cruel… Estes são apenas alguns dos adjectivos que encontro para descrever esta vida pela qual nos arrastamos, muitas vezes por favor…

Acabo de chegar de Viana do Castelo. Mais precisamente de uma aldeia chamada Meixedo, onde a tranquilidade e calma foram abaladas nos últimos meses, tendo agora encontrado o limite com a morte de um menino que completaria em Setembro 5 anos de idade. Cinco anos, meu Deus… Não teve tempo para conhecer da vida senão dor e sofrimento, embora a sua força nos tenha a todos dado fé enquanto o seu pai o acompanhava nos corredores do Instituto de Oncologia do Porto. A sua irmã, de apenas 7 anos, pensou por momentos ser uma heroína, ao dar ao seu irmão o que ele mais precisava: medula óssea. Mas nem a bondade e o amor dos que o rodeavam evitaram que o pior acontecesse, no fatídico dia 21 de Agosto de 2007.

Não há palavras que descrevam a dor de todos os que o acompanharam até ao fim. Nem há palavras que descrevam a sua força, o seu amor, a sua dedicação…

Este não é um Adeus, pois nunca iremos esquecer o Belchior… Mas é um Até Sempre que guarda imensa saudade e carinho por aquele menino moreno, sempre disposto a brincar, a rir e a dar força aos outros, quando as dele já se tinham esgotado…

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

domingo, 19 de agosto de 2007

Sevilha… Uma cidade simplesmente maravilhosa…

Adorei os dias que tive oportunidade de passar nesta cidade Espanhola, e pela qual não nutria interesse nenhum há pouco mais de uma semana. Mas depois de lá chegar e conhecer alguns monumentos fantásticos, apaixonei-me pela beleza e pela boa conservação de Sevilha.

A manutenção, restauração e aproveitamento dos edifícios é espantosa, e transforma a cidade num local encantador. Tive oportunidade de verificar que as construções recentes são pouquíssimas, pois todos os prédios têm a sua parte de história, que lhes dá uma beleza inimaginável.

Quanto ao que de facto me levou a Espanha, não estou menos maravilhada e surpreendida. Já sabia que a Isla Magica é fascinante e encanta quem ousa penetrar-lhe, mas ver tamanho mundo com os meus próprios olhos foi de facto inesquecível.

Tive oportunidade de relembrar a minha meninice nos carrosséis mais infantis e alcançar um mundo novo nas atracções mais inebriantes que alguma vez experimentei.

Aconselho a qualquer um esta visita.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Sexta-feira, 10 de Agosto de 2007

Já é sexta-feira! Se há uma semana atrás sentia que este dia nunca mais chegava, sinto agora que o tempo deveria parar para me dar muito, mas muito descanso mesmo.

Amanhã, a aventura irá começar. E lá vou eu para Sevilha conhecer as emoções que a Isla Magica está pronta para oferecer aos seus visitantes, e a cultura com que a cidade nos irá enriquecer.

O meu principal objectivo é afastar-me, mesmo que por breves momentos, do ambiente que todo a ano me acolhe e partilha as minhas tristezas, desilusões, dúvidas, frustrações… Esquecer por uns dias que pertenço a um mundo real, onde as pessoas que nos são próximas despertam em nós sentimentos por vezes contraditórios. Não me refiro ao extremo “amor/ódio”, mas sim à “amizade/desilusão/distância/esquecimento/…”. Mas durante três dias irei estar afastada deste ambiente, sem contacto com ele, sem o stress dos telemóveis, sem a preocupação de ver constantemente se chegou o correio pelo qual tanto anseio, sem a preocupação de magoar com palavras cruéis as pessoas que amo, sem ansiar por uma palavra amiga daquela pessoa que sempre me acompanharam, mas que agora estão afastadas, sabe-se lá porquê…

Se há uma frase que para mim diz tudo, é a seguinte: “ O verdadeiro amigo partilha contigo as alegrias quando o chamas, mas não precisa que lhe peças o ombro para estar contigo nos momentos de tristeza”. Talvez todos nós cometamos o mesmo erro de aguardar que nos digam “Hei… Eu estou aqui e preciso de ti!” em vez de perguntar, de dar o primeiro passo.

Mas deitando as tristezas pela janela… Apesar das desilusões, também tenho conhecido ou cultivado a amizade com pessoas que sem fazer nada por isso me dão provas da sua sincera amizade, da sua sentida preocupação, do seu interesse desmedido por aquilo que somos… E isso faz-me sentir realmente bem!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Finalmente...

Finalmente, vou poder escrever com mais assiduidade, embora tenha de fazer um esforço para não aumentar demasiado a despesa.



Os últimos dias não foram fáceis. Desde um namoro a chegar ao fim até à revelação da personalidade da pessoa em questão, foi apenas uma questão de tempo. Talvez isso sirva para não me arrepender das minhas escolhas, apesar de toda a gente compreender as minhas razões.



Percebi que nunca iria ter futuro ao lado do meu ex devido à acumulação de créditos. Tal facto iria impedir a concessão de um crédito habitação, e essa é uma realidade que terei de aceitar... ou combater como posso. Dado isso, resolvi afastar-me e verifiquei que, até ao momento, esta foi a melhor opção.

Depois de todas as experiências que tive, sei que não iria aguentar mais essa desilusão, e por isso segui em frente. Posso continuar a não ser feliz, mas a relação que mantinha não era propriamente a ideal. E acredito que até alcançar essa felicidade de que toda a gente fala, é apenas uma questão de tempo.

De resto, as férias aproximam-se a passos largos, embora cada um desses passos pareça demora uma eternidade a ser dado. Mas não tarda, poderei experimentar as sensações da Isla Magica, em Sevilha, e guardar imagens que me irão animar até ao próximo verão.