segunda-feira, 29 de maio de 2006

Insegurança

Insegurança, sinónimo de incerteza, inquietação, intranquilidade. Insegurança, termo vil que define na perfeição o meu estado de espírito depois de mais um fim de semana agitado.

terça-feira, 23 de maio de 2006

Mudança

O tempo passa. Olhamos para trás e vemos que tomámos decisões por vezes precipitadas, apesar de terem sido muito desejadas no momento. Não nos arrependemos, mas sabemos que se o tempo voltasse atrás mudaríamos algumas coisas.

"Se soubesse o que sei hoje, teria feito de forma diferente". Quem nunca pensou ou exclamou isso?

Se eu soubesse, não teria tentado esquecer alguém com outra pessoa.

Se eu soubesse, não me teria aventurado em conhecer a família de alguém tão cedo na minha relação.

Se eu soubesse, não tinha apresentado a minha família ao meu companheiro antes de ter absoluta certeza do que queria.

Se soubesse, não teria deitado tudo a perder de um dia para o outro...

Enfim, se o tempo voltasse atrás, já teria feito o que estou a fazer hoje, sem pressas nem demoras, sem medos nem vergonhas. Teria lutado por quem queria desde sempre, em vez de virar as costas aos meus sentimentos para abraçar uma ilusão, que confesso teve momentos muito agradáveis, e em que senti muita vez que encontraria o meu futuro.

Mas basta um erro para tudo se desvanecer. Pensamos nos sentimentos e vem-nos à memória algo que pensávamos ter esquecido. Não esquecemos esse erro, porque o consideramos demasiado grave, e a ideia de outra pessoa não nos deixa seguir em frente, como se nada fosse.

Decidi divertir-me com pessoas de quem realmente gosto: os meus verdadeiros amigos. Tenho saído como há muito não acontecia, e tenho aproveitado todos os momentos para dizer aos que adoro o quanto são importantes para mim. Descobri amizades que não imaginava serem possíveis, e tenho enchido o ar que me circunda com um riso autêntico...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Ausência...


Não há um momento certo, nem um dia marcado!

Não é pre-anunciado por qualquer sinal do exterior.

Nada nas atitudes e na paisagem é diferente do habitual! O sol não nos manda recados! Seja como for, sentimos que chegou o momento.

Quem fica sofre, quem vai não sente mais. De repente, um aglomerado de gente se junta, apenas com uma coisa em comum: a tristeza de ter perdido alguém que lhe era mais ou menos querido.

Querido Carlos, todos sentiremos a falta do teu sorriso, da tua juventude, das tuas atitudes. E quando todos se juntarem para ir cantar para as almas, a tua falta será maior que nunca, pois pela primeira vez não esarás lá fisicamente, mas aquele momento ser-te-á dedicado tanto quanto possível.

Beijos eternos...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Finalmente...


Finalmente, podemos dar por concluída esta quadra festiva. E não digo isso por não gostar de festas, mas por estar cansada de tanta comida, tanta bebida, tanto SMS alusivo à quadra, e de tanta música natalícia nas ruas da cidade.

Nem posso falar muito mal do Natal, mas arranjo muitas razões de queixa para a transição de 2005 para 2006... Posso afirmar que passei o primeiro a rir e o segundo a chorar, o que não me faz ter grandes espectativas para este novo ano.

Afirmo com todas as letras que 2005 foi um ano em grande, pois conheci o meu anjo e assumi com ele uma relação como nunca tinha tido antes. Ganhei a minha independência ao sair de casa dos meus pais para ir viver com ele, e mudei de emprego...

E este ano, o que me resta a viver? Quais serão as novidades que poderei anunciar a todos e que tornará este ano num ano digno de registo?

Tenho a certeza que farei muitas novas amizades das quais me lembrarei para sempre, e espero ser capaz de manter as minhas relações actuais, fortalecendo-as até.

E com isso me despeço, aguardando ter mais tempo para postar o que me faz feliz e me incomoda...

sábado, 26 de novembro de 2005

Pensamento

Recentemente, recebi o e-mail que se segue de um amigo meu. E agora, gostaria de o partilhar com toda a gente, pois apesar da leitura ser longa, todos nós temos uma lição a tirar dela...


"Paulo, com o rosto triste e cansado, encontrou-se com a sua amiga Carla num bar, para tomar um café. Deprimido, descarregou nela todas as suas preocupações... o trabalho... o dinheiro... a relação com a sua namorada... e a sua vocação... Parecia que tudo corria mal na sua vida.
Carla meteu a mão na carteira, tirou uma nota de 50€ e disse-lhe:
- Queres esta nota?
Paulo, ao inicio, um pouco atrapalhado, respondeu-lhe:
- Com certeza, Carla... são 50€, quem não os quer?
Então Carla pegou na nota numa das mãos, amarrotou-a, e fez dela uma pequena bolinha. Depois mostrando-a ao Paulo toda amachucada, perguntou-lhe de novo:
- E agora, ainda a queres?
- Carla, não percebo aonde queres chegar com esta brincadeira, porém a nota continua a ser de 50€. Com certeza que a não vou deitar fora, se tu ma deres.
Carla alisou a nota, deitou-a ao chão, espezinhou-a e, por fim, pegou nela suja e amarrotada.
- E agora continuas a querê-la? - perguntou.
- Escuta Carla, ainda não consegui perceber onde queres chegar, mas, embora ela esteja assim reduzida, continua a ser de 50€ e, até que não a rasgues, conserva o seu valor...
- Paulo, deves saber que, se por vezes alguma coisa não sai como tu queres, também se a vida te prega uma partida, continuas a ser tão importante, como antes... O que deves perguntar-te é quanto vales realmente e não quanto podes ser abatido num momento particular.
Paulo ficou como que paralisado a olhar para a Carla, sem dizer uma palavra, enquanto a mensagem entrava profundamente na sua cabeça.
Carla pousou a nota engelhada sobre a mesa, perto dele e, com um sorriso cúmplice, disse:
- Pega nela e guarda-a, para que te lembres sempre deste momento, quando te sentires mal... Porém deves dar-me uma nota nova de 50€ para eu a poder usar com o próximo amigo que precisar. Beijou-o na face e afastou-se em direcção à porta.
Paulo voltou a olhar para a nota, sorriu, olhou-a e com uma energia nova, chamou o empregado para pagar a conta...
Quantas vezes duvidamos do nosso valor, do que realmente merecemos e que somos capazes de alcançar de nos comprometermos? Certo que não chega prometer... Requer-se acção e, para isto existem muitas estradas a seguir.

Agora reflecte bem e procura responder a estas perguntas:
1 - Nomeia as 5 pessoas mais ricas do mundo.
2 - Nomeia as 5 ultimas vencedoras do concurso Miss Universo.
3 - Nomeia 10 vencedores do prémio Nobel.
4 - Nomeia os 5 últimos vencedores do prémio Oscar, como melhores actores ou actrizes.
Como Vai? Mal não é?
Não te preocupes.
Ninguém se lembra dos melhores de ontem.
Os aplausos vão-se embora!
Os trofeus ficam cheios de pó!
Os vencedores esquecem-se!

Agora responde a estas perguntas:
1 - Nomeia 3 professores que ajudaram na tua formação.
2 - Nomeia 3 amigos que te ajudaram nos momentos difíceis.
3 - Pensa em algumas pessoas que te fizeram sentir alguém especial.
4 - Nomeia 5 pessoas com quem transcorres o teu tempo.

Como vai? Melhor não é verdade?
As pessoas que marcam a tua vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prémios... São aquelas que se preocupam por ti, que cuidam de ti, aquelas que de algum modo estão contigo.
Reflecte um momento.
A vida é muito curta!
Tu, em que lista estás? Não o sabes?... Permite-me dar-te uma ajuda... Não estás entre os famosos, mas estás entre aqueles que eu recordo para mandar esta mensagem.
Há alguns anos atrás, às Paraolimpíadas de Seattle, nove atletas, todos mentalmente ou fisicamente desabilitados estavam prontos na linha de partida dos 100 metros.
Ao disparar da pistola, iniciaram a corrida, não todos correndo, mas todos com vontade de chegar e vencer. Enquanto corriam, um dos concorrentes caiu no asfalto, deu umas cambalhotas e começou a chorar. Os outros ouviram-no chorar. Relentaram e olharam para trás. Pararam e voltaram atrás... Todos. Uma menina com a síndroma de Down sentou-se perto dele e começou a beijá-lo e a dizer-lhe:
- Agora estás melhor?
Então abraçaram-se todos e os nove caminharam em direcção à meta. Noestádio todos se levantaram e aplaudiram durante vários minutos. As pessoas que estavam presentes continuam a contar esta história. Porquê? Porque dentro de nós sabemos que:
A coisa mais importante na vida vai além de vencer por nós mesmos.
A coisa mais importante nesta vida é ajudar os outros a vencer, ainda que comporte relentar e mudar a nossa corrida. "

"Uma vela nada tem a perder acendendo outra vela"

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

Eu por cá...

Há dias tão ingratos... Tudo parece estar contra mim: família, amigos, colegas, namorado... Mas sei que tudo vai passar, que me vou habituar ou que vou desistir a tempo de não me magoar. Estas semanas têm sido de certa forma muito complicadas.

Sinto que ando muito nervosa e que me chateio por tudo e por nada, mas no fundo, tenho tanto medo de sofrer como no passado. Fico desconfiada com a menor falha, e imagino logo o pior. Mas não consigo evitar!

Hoje, troquei mensagens com alguém com quem não falava havia muito tempo. Foi estranho, até porque essa pessoa me perguntou se eu estava a terminar o meu namoro, que na verdade vai muito bem. Mas foi estranho sentir que esse alguém parecia ansioso para que eu lhe dissesse que estava tudo mal, que estava tudo terminado... Mas não me quero deixar abalar por isso, pois ele já me causou muito sofrimento e não vou deixar que volte a entrar na minha vida, a não ser pela amizade.

Quanto a desgostos e desilusões, também tenho muito a contar... Mas prefiro guardar esses desabafos para os momentos de maior amargura, em que sinto que o que escrevo é mais sincero e destemido.

No trabalho, tudo vai bem, embora não vá como eu gostaria. Mas isso há de se resolver. Afinal, eu aceitei-o mais pela pressa que tinha e pela vontade de vir para Pombal, mas isso não me faz arrepender.

Bem, vou indo... Vão passando os olhos por aqui para não se esquecerem de mim...

quarta-feira, 26 de outubro de 2005

A minha vida!


Finalmente, encontrei um espaço em Pombal onde posso consultar a net de borla... E vou finalmente poder actualizar este blog, que tem estado tão parado...
Mudei de casa, mudei de emprego, mudei se calhar um pouco a minha maneira de encarar certas situações... Por vezes, até parece que mudei de amigos, mas isso é mentira... A verdade é que morro de saudades de muita gente, só que deixei de saber em quem podia confiar... Desilusões atrás de desilusões fazem-nos pensar...
E foi aí que resolvi refugiar-me no que tenho de mais meu: eu mesma. Fiz uma introspecção e cheguei à conclusão que talvez seja a maior culpada de tudo o que me acontece de mau... Mas o meu feitio é mesmo assim... Afasto as pessoas de quem mais gosto, magoando-as! Mas agora, decidi que iria ser diferente. Resolvi ter cuidado com o que digo e faço, para não ferir os sentimentos de ninguém... Mas nem sempre é fácil, porque não deixei de ser eu, não deixei de ser ciumenta ou desconfiada... E por vezes, lá vem mais uma crise, e acabo por me magoar por não me conseguir controlar.
E sem o blog por perto, não tem sido fácil engolir tudo, até porque, como disse anteriormente, mudei de residência, e isso significa que me afastei fisicamente de todos os que conhecia. Certo é que vou conhecendo pessoas novas, mas não consigo confiar em qualquer um(a).
Bem, mas agora que descobri este ciber-espaço, vou poder visitar mais vezes algumas pessoas...
Beijinhos e... até sempre!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2005

Novidades...

Bem, posso afirmar que estou muito feliz com o meu novo emprego. Já conhecia as pessoas com quem estou agora a colaborar, e a relação laboral é óptima.

Quanto à actualidade, estou um bocado à leste, e não tenho andado muito actualizada, mas vou tentar fazer o meu melhor...

Ao sair do meu antigo local de trabalho, deixei esta página configurada como home page para dar mais informações a meu respeito à pessoa que me irá substituir...

Beijinhos a todos... E até sempre!

terça-feira, 30 de agosto de 2005

Saudades

Pois é... Ausentei-me do meu agora antigo local de trabalho e fiquei sem tempo e possibilidade para vir à net... E isso deixa-me com saudades!

Mas quando mudamos para melhor, vale sempre a pena o sacrifício...

Sempre que tiver oportunidade, prometo vir cá dar notícias!

segunda-feira, 22 de agosto de 2005

sexta-feira, 19 de agosto de 2005

quarta-feira, 17 de agosto de 2005

Sentido de Humor



Será que somos todos como o Calvin descreve e perdemos o sentido de humor à medida que envelhecemos?

Será que chegamos a uma idade em que deixamos de saber rir, brincar, "gozar" a vida??

É importante sabermos distinguir as situações idiotas das situações estúpidas... Mas não devemos esquecer de ver sempre o lado bom das coisas, o lado mais divertido e por vezes, mais conveniente... Se levarmos a vida a rir, correrremos o risco de encontrar a felicidade. Mas não devemos exagerar para não sermos vistos como idiotas ou despreocupados!

terça-feira, 16 de agosto de 2005

Desculpa...


Este fim-de-semana, mais do que nunca, sinto que fui muito injusta contigo... Pensei mais em mim do que propriamente em nós! Olhei para os meus interesses, para as minhas vontades, para as minhas necessidades, esquecendo que também tens vida própria... E lamento tanto ter sido tão infantil...
Sempre critiquei as pessoas que tentam manipular as acções dos outros. Aquelas pessoas que, de certa forma, fazem prevalecer as suas vontades às necessidades alheias... E ontem, ao passear à beira-mar, percebi que estava a ser exactamente como elas: egoísta, egocêntrica, injusta...
O mar, com toda a sua imensidão, ouve o nosso pranto e, de certa forma, oferece-nos respostas. Sempre foi nele que me refugiei para desabafar, para chorar, para rir, para sonhar... E foi sempre ele que me limpou as lágrimas, com o vaivém delicado das suas ondas, que como mãos nos limpam o rosto. Quem me dera ser como ele... Imenso, desconhecido, enigmático, misterioso... E ter sempre forças como ele para me levantar... Como disse o poeta, "sê como as ondas do mar, que apesar de se quebrarem nas rochas encontram sempre forças para recomeçar!"
Sei perfeitamente que o facto de ter aparecido no Bom Sucesso poderá não significar muito para ti, mas quero que saibas que foi muito importante para mim surpreender-te com a minha presença! Quero que saibas que, apesar das minhas acções negativas nos últimos tempos, te adoro como nunca adorei ninguém, e te prezo como nunca prezei ninguém...
Não sei o que viste em mim, nem tão pouco o que continuas a ver, e fico muito lisonjeada por fazeres parte da minha vida, e por partilhares comigo a tua.
Mais uma vez te peço: DESCULPA!

sexta-feira, 12 de agosto de 2005

Eu e você


Eu e você! Não é assim tão complicado, nem é difícil perceber quem de nós dois vai dizer que é impossível o amor acontecer. Se eu disser que não sinto nada, que a estrada sem você é mais segura, sei que você vai rir da minha cara. Eu já conheço o teu sorriso e leio o teu olhar. O teu sorriso é só disfarce, e eu já nem preciso. Sinto dizer que adoro mesmo. Está ruim para disfarçar. Entre nós dois não cabe mais nenhum segredo além do que já combinámos. No vão das coisas que a gente disse, não cabe mais sermos somente amigos. E quando eu falo que já nem quero, a frase fica pelo avesso, meio na contra-mão. E quando finjo que esqueço, eu não esqueci nada. E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais. E te perder de vista assim é ruim de mais. E é por isso que atravesso teu futuro e faço das lembranças um lugar seguro. Não é que eu queira reviver nenhum passado, nem revirar o sentimento revirado, mas toda vez que eu procuro uma saída acabo entrando sem querer na tua vida. Eu procurei qualquer desculpa para não te encarar. Para não dizer, de novo, e sempre a mesma coisa. Falar só por falar: que eu já não estou nem aí para essa conversa, que a história de nós dois não me interessa. Se eu tento esconder meias verdades, você conhece o meu sorriso, lê o meu olhar. Meu sorriso é só disfarce, o que eu já nem preciso.

Futuro sem cor

Há dias mais complicados do que outros... Há uns tempos atrás, escrevi sobre olhar para o passado, e sobre a dificuldades de recordar certas coisas. Hoje, o que me atormenta é o futuro, e as incertezas que ele acarreta.

Gostaria tanto de poder olhar para a frente com esperanças... Mas estar longe de quem amamos é complicado, mesmo quando arranjamos um bocadinho para compensar certas falhas... Fazemos de tudo para nos sentir mais próximos do outro, mas nunca nos sentimos suficientemente preenchidos com os telefonemas, as deslocações aos "locais de trabalho", as idas à net e as actualizações de blogs...

Não há pior solidão que estar no meio de uma multidão e sentirmos a falta de uma pessoa, sentindo-nos deste modo demasiado sós para estarmos animados. Podemos ir para discotecas para ver se o ambiente festivo nos anima, podemos ir às compras ou ver um filme para nos distrairmos, mas quando olhamos para o lado e não está quem nós queremos, nada do que fazemos tem sentido... O filme fica sem cor... Na discoteca, a música é triste... Nas lojas, nada nos agrada...

E resta-nos apenas a esperança de que algo mudará, e de que melhores tempos virão...

segunda-feira, 8 de agosto de 2005

De A a Z

Apesar de já ter feito uma descrição minha recentemente, achei que poderia ser engraçado pegar nas letras do alfabeto e traduzi-las em adjectivos que me descreveriam, muito sucintamente. As palavras que coloquei foram as primeiras ideias que me ocorreram, pois dizem que são, geralmente, as mais sinceras. As letras K, W, X e Y não irão constar dessa minha lista, pois encontrar uma palavra relacionada comigo começada por elas seria forçado e, por isso, pouco sincero.


A - Amiga dos amigos
B - Beijoqueira
C - Ciumenta
D - Doida, mas com medidas
E - Elegante, nas ocasiões
F - Fiel
G - Gulosa
H - Hilariante
I - Inteligente
J - Jovem
L - Lacunosa
M - Mimada
N - Nervosa
O - Observadora
P - Pontual (quando o despertador toca...)
Q - Quieta
R - Respeitadora
S - Sorridente
T - Trabalhadora
U - Única
V - Vaidosa
Z - Zelosa

sexta-feira, 5 de agosto de 2005

Portugal em chamas


Este era o cenário de ontem do nosso pequeno Portugal, o país mais negro nesta altura do ano, em que as únicas manchas brancas não são nuvens, mas o fumo dos incêndios que lavravam no dia 04 de Agosto de 2005 nos concelhos de Aveiro e Leiria.

quinta-feira, 4 de agosto de 2005

Incêndios da minha zona...

Mata nacional de Leiria volta a arder

Dois anos depois, a mata nacional de Leiria voltou, ontem, a arder. Desta vez, as chamas deflagraram perto da praia das Pedras Negras, a poucos metros da Estrada Atlântica, no concelho da Marinha Grande. À hora do alerta, 10.48 horas, não se registavam outros incêndios no distrito de Leiria, pelo que "foi possível mobilizar rapidamente meios suficientes para impedir a propagação do fogo", explicou o comandante distrital dos bombeiros e Protecção Civil, José Manuel Moura.

Os 115 homens de 12 corporações, auxiliados por 27 veículos e cinco meios aéreos - três heli-bombardeiros e dois aviões ligeiros -, rapidamente circunscreveram o incêndio, apesar do intenso vento que se fazia sentir. Pelas 12.30 horas, iniciaram-se os trabalhos de rescaldo. A origem das chamas é desconhecida, tendo estado no local inspectores da Polícia Judiciária. Populares que se encontravam na zona, e que se deslocavam para a praia, levantam suspeitas de crime, lembrando que, em 2003, precisamente a 2 de Agosto, surgiram os primeiros focos de um violento incêndio, que destruiu cerca de 2.600 hectares de pinheiro bravo, cerca de um quinto do total da mata. "Eu não acredito em coincidências...", afirmava um homem.

Na sequência desse fogo, recorde-se, as autoridades identificaram seis suspeitos. Desses, dois eram menores e um nunca foi encontrado, pelo que, apenas foram a julgamento três indivíduos. Foram considerados inimputáveis, em Julho de 2004.

Helena Simão (Jornal de notícias – Edição de 03 de Julho de 2005)

Incêndio destrói viatura dos Voluntários de Leiria
Prejuízo > Perda de pronto-socorro afecta corporação Coincidências > Eclosão de dois incêndios em zonas distintas de Monte Redondo levanta suspeitas

O violento incêndio que assolou segunda-feira o lugar de Graveto, na freguesia de Monte Redondo, vai ficar para sempre na memória dos Bombeiros Voluntários de Leiria, que ali perderam um pronto-socorro ligeiro. A primeira viatura que a corporação viu arder “em combate”. Porque “é de guerra que se trata”, adianta o comandante José Almeida Lopes ao REGIÃO DE LEIRIA.

No Graveto, estiveram casas em perigo, além de uma serração e uma pecuária. Valeu a pronta intervenção de 87 bombeiros de dez corporações, auxiliados por 26 viaturas, um helicóptero e dois aviões ligeiros, num momento em que as condições não poderiam ter sido mais adversas: altas temperaturas, reduzida humidade do ar, ventos muito fortes e terreno sinuoso.

A mudança dos ventos acabou por projectar as chamas para o local identificado, “à partida, como a traseira do incêndio e onde foi colocado o pronto-socorro, impedindo a sua retirada. Os cinco elementos que nele seguiam viram-se obrigados a fugir, tendo uma bombeira sofrido queimaduras ligeiras . “O fenómeno foi de tal modo violento, que impediu o helicóptero de socorrer a viatura”, afirma o comandante.

Segundo Almeida Lopes, que garante terem sido cumpridas todas as normas de segurança, a perda da viatura representa um enorme prejuízo, não tanto pelo valor em causa - cerca de 40 mil euros - que espera ver ressarcido com a sua reposição, mas porque a corporação tem “poucas viaturas ligeiras para o combate a incêndios no norte do concelho”. E porque afectou psicologicamente a corporação.

O comandante levanta ainda suspeitas quanto à origem do incêndio, nomeadamente por ter deflagrado três horas depois de um outro, na mesma zona, mas não tão perto que pudesse resultar de um reacendimento. “Nada tinha a ver com a ocorrência das 13h23”, frisa Almeida Lopes, considerando que a dimensão da área afectada - cerca de oito hectares - não traduz a violência do incêndio que obrigou os bombeiros a “trabalhar no limite”.

Martine Rainho REGIÃO DE LEIRIA, Edição nº3564 de 08 de Julho de 2005

quarta-feira, 3 de agosto de 2005

terça-feira, 2 de agosto de 2005

Fotos...?!


É engraçado como há coisas na vida que parecem tão mal feitas... Passo a explicar:
Odeio que me fotografem, pois nunca gosto do resultado final... Contudo, foi através de uma simples e indesejada fotografia que conheci a pessoa que hoje preenche os meus pensamentos...
Em pequena, achava que tinha jeito para modelo fotográfico, e adorava passar em frente de qualquer objectiva... Se fosse hoje em dia, concerteza apareceria em muitas fotos publicadas na secção dos "Emplastros" da revista masculina FHM. Mas com o tempo, ganhei vergonha e comecei a fugir a sete pés de câmaras fotográficas e de vídeo. Talvez por isso o resultado seja sempre tão desagradável! Nunca somos bons a fazer algo de que não gostamos...
Quem sabe com tempo e paciência não volte a passar por largas sessões fotográficas... Nem que seja apenas para mostrar aqui como é a embalagem que contém a essência que se lê!